O que é hiperautomação?

Embora iniciativas específicas de hiperautomação possam assumir diferentes formas, todas elas tendem a incluir determinadas características:

A hiperautomação foi projetada para reduzir a complexidade e garantir facilidade de uso. Dessa forma, ela é baseada em ferramentas de low code, de modo que pessoas sem conhecimento de ciência da computação ainda possam empregar a automação orientada pelos negócios.

Ao contar com conhecimento de várias equipes e departamentos, a hiperautomação exige maior coordenação entre a TI e outras unidades de negócios.

Hiperautomação é a combinação de várias tecnologias digitais diferentes, que abrangem e integram essencialmente todos os sistemas de negócios. Isso permite que as organizações ultrapassem os benefícios limitados de tecnologias individuais e acessem dados e informações do panorama geral.

Devido à sua acessibilidade e ao fato de poder ser facilmente integrada em todos os sistemas existentes, a hiperautomação é amplamente adotada nas empresas.

Implementadas corretamente, as soluções de hiperautomação fornecem maior percepção dos dados, implantação ideal de recursos e redução de despesas, visando maior retorno do investimento.

A caixa de ferramentas da hiperautomação inclui muitas tecnologias avançadas que são coordenadas não apenas para automatizar processos importantes, como também para ajudar empresas a selecionar tarefas a serem automatizadas e melhorar a forma de execução dessas tarefas. Em vez de tratar tarefas importantes em silos, as organizações podem aplicar soluções de automação a praticamente todos os aspectos do seu negócio e gerenciar toda a interação de pessoas, processos e ferramentas na empresa, tudo a partir de um único modelo de dados.

As tecnologias essenciais para a hiperautomação incluem:

As ferramentas de detecção fornecem às empresas uma ideia clara de como são os processos existentes e os mecanismos de execução de tarefas e de como estão se saindo. Ao apresentar visualmente esses dados, tais ferramentas ajudam os tomadores de decisão a determinar se os processos estabelecidos estão funcionando conforme desejado e podem até mesmo localizar novas oportunidades de automação intocadas e ocultas nos sistemas atuais.

Como o nome sugere, a hiperautomação incorpora várias ferramentas de automação, como automação de fluxo de trabalho, aplicativos low code, integração, RPA e processamento de documentos. Isso permite que as empresas resolvam trabalhos manuais ou ineficientes com uma tecnologia adequada para o propósito, capaz de solucionar os problemas em questão e, ao mesmo tempo, acomodar a habilidade técnica do usuário.

A hiperautomação aproveita a inteligência artificial (IA) projetada especificamente para automações, possibilitando uma variedade de recursos, incluindo modelos inteligentes para tomada de decisões, agentes virtuais, digitalização de dados de documentos, processamento de linguagem natural e desenvolvimento de aplicativos assistidos.

Geralmente usado em conjunto com ferramentas de IA, o aprendizado de máquina (ML) emprega algoritmos de computador para que os sistemas melhorem automaticamente a precisão e a funcionalidade ao longo do tempo. O ML ajuda a garantir que a hiperautomação não só permaneça eficaz, como também se torne mais eficaz com o uso contínuo.

Mesmo a automação mais avançada deve ser medida e avaliada. As ferramentas de otimização permitem que as empresas monitorem o desempenho de suas soluções de hiperautomação e comparem tal performance a KPIs pré-estabelecidos, a fim de identificar ineficiências de processo, problemas de desempenho e oportunidades intocadas. Essas ferramentas incluem análise de desempenho, otimização de processos e gerenciamento de melhorias contínuas.

Embora as vantagens da hiperautomação (melhoria das experiências do cliente, business intelligence aprimorada e eficiência operacional ideal) sejam significativas, essa abordagem também traz certos desafios. Aqui, lidamos com possíveis problemas que qualquer empresa deve conhecer ao considerar o uso da hiperautomação:

É comum que os esforços de automação sejam recebidos com apreensão, e a hiperautomação não é exceção. Os funcionários podem ter medo de serem substituídos, as organizações podem sentir que não têm a experiência certa, os recursos corretos ou os dados de alta qualidade de que precisam para implementar a automação efetivamente em uma escala tão grande. As empresas podem resolver essas preocupações oferecendo programas de treinamento projetados para preparar todos os envolvidos e compartilhar práticas recomendadas para implantações bem-sucedidas de hiperautomação.

Com a necessidade de automação em constante crescimento, o mercado de TI também apresenta um aumento dos produtos de automação. Como resultado, muitas empresas se veem soterradas de opções, sem uma indicação clara de quais escolher. Embora frustrante, esse problema provavelmente se resolverá com o tempo, pois fusões e aquisições refinam o número de produtos disponíveis, restando aqueles que são mais adequados para tarefas específicas.

Qualquer iniciativa de hiperautomação exigirá adesão do alto gerenciamento. Infelizmente, quando o pacote C não está convencido, isso pode criar uma barreira aparentemente impenetrável. Adotar uma abordagem de cima para baixo e começar obtendo o suporte da gerência pode ajudar a resolver esse problema logo no início. Os retornos dos programas iniciais de hiperautomação ajudarão a criar percepções positivas em toda a organização.

Devido aos muitos benefícios comprovados da automação, não é difícil supor que a mudança para a hiperautomação resultará em retornos potencialmente significativos. O que pode ser difícil para uma empresa é calcular com precisão quais serão esses retornos específicos, tanto em termos de retornos tangíveis quanto intangíveis. Uma abordagem para calcular os retornos de hiperautomação é considerar cada tarefa individualmente. Pegue o custo atual de executar a tarefa em um determinado período e, em seguida, calcule quanto custaria configurar e operar uma solução de automação para executar essa tarefa no mesmo período. A comparação dos dois números deve fornecer uma imagem mais clara do ROI potencial.

A hiperautomação é a adoção da automação em toda a empresa, aprimorando essencialmente todos os processos que estão sendo executados. Isso torna a hiperautomação uma iniciativa em grande escala, com todos os possíveis obstáculos e armadilhas que tal projeto implica. Aqui estão várias dicas para ajudar a garantir uma transição bem-sucedida:

Sem uma compreensão clara do motivo pelo qual uma empresa está mudando para a hiperautomação, há pouca motivação para conduzir a transformação digital. Dedicando o tempo necessário para identificar e documentar exatamente o que esperam alcançar, as organizações podem, então, planejar a hiperautomação de forma mais eficaz e garantir que os retornos resultantes estejam de acordo com seus objetivos.

Há muitas soluções de hiperautomação disponíveis no momento, mas isso não significa necessariamente que toda opção seja a resposta certa para todo caso de uso. Antes de se comprometer com algo específico, as empresas devem realizar uma pesquisa. Isso deve incluir não apenas ferramentas individuais de avaliação, mas também a pesquisa de concorrentes do setor para ver o que eles já estão utilizando.

A solução de hiperautomação de uma empresa deve ser capaz de se dimensionar e evoluir junto com ela. Ao selecionar ferramentas, considere o quão eficazes elas serão não apenas para atender às necessidades atuais, mas também para atender às necessidades previstas após o crescimento futuro.

Em sua essência, a hiperautomação não trata de máquinas ou programas; ela trata de pessoas e de como elas trabalham. Com essa realidade em mente, as empresas precisam colocar as pessoas no centro de suas iniciativas de hiperautomação, concentrando-se em ampliar as atividades humanas e dar aos funcionários o suporte correto para que tenham melhor desempenho e realizem mais.