A hiperautomação é uma estratégia para expandir os recursos de automação para qualquer processo de TI ou de negócios, conectando pessoas, fluxos de trabalho e sistemas.
A automação é uma exigência crescente para os negócios, pois permite que organizações de todos os portes e de todos os setores aumentem a eficiência, melhorem a precisão e liberem valiosos recursos dos funcionários, que antes eram consumidos em tarefas demoradas. Mas, embora os benefícios da automação sejam tão amplamente reconhecidos, as empresas agora estão buscando estender essas vantagens para áreas anteriormente não automatizadas. Agora, mais do que nunca, a fronteira entre o que pode e o que não pode ser automatizado está começando a ficar tênue. E, à medida que os negócios digitais continuam evoluindo após a recente pandemia global, fica evidente que a eficiência operacional, a Business Intelligence e a experiência do funcionário se tornaram importantes diferenciais.
A hiperautomação representa a próxima fase dos negócios digitais, criando um ambiente onde as organizações podem fazer mais com menos, ao mesmo tempo em que melhoram a visibilidade operacional e otimizam a jornada dos funcionários em todos os pontos de contato vitais.
Para atingir essas metas, a hiperautomação emprega três princípios importantes:
A hiperautomação é um imperativo estratégico que visa automatizar os negócios o máximo possível para otimizar a eficiência. Isso reduz os custos operacionais.
A hiperautomação aproveita uma visão de ponta a ponta de processos e tarefas, fornecendo aos tomadores de decisões a visibilidade e as informações necessárias para melhorar continuamente o negócio e reduzir o risco operacional.
A hiperautomação evolui a forma como as pessoas trabalham, possibilitando que elas causem maior impacto positivo e, ao mesmo tempo, melhorem a própria experiência. Isso promove maior retenção de funcionários e aumento da receita.
A hiperautomação é a automação aperfeiçoada. Ambos os conceitos envolvem a aplicação de tecnologias inteligentes para concluir tarefas vitais sem a necessidade de intervenção manual e humana. Mas enquanto a automação ocorre em pequena escala, processo por processo, a hiperautomação incorpora várias ferramentas e soluções de automação, como IA, aprendizado de máquina e Robotic Process Automation, para criar iniciativas abrangentes de automação.
Em outras palavras, a automação usa a tecnologia para otimizar processos individuais específicos; já a hiperautomação aplica recursos de automação a toda a empresa, automatizando sempre que possível, em uma abordagem de ponta a ponta e interdepartamental que vincula as automações diretamente aos resultados de negócios.
A hiperautomação adiciona uma camada de tecnologia que expande as habilidades de automação de uma empresa e a sofisticação das automações em si.
Quando se fala de hiperautomação, a conversa geralmente inclui a RPA (Robotic Process Automation) — a implantação de bots de software capazes de aprender, imitar e executar processos de negócios. Embora a RPA e a hiperautomação sejam ambas tecnologias revolucionárias, elas atendem a propósitos distintos e geralmente são aplicadas em contextos diferentes. Embora ambas estejam centradas na automação, elas diferem em termos de escopo, flexibilidade e potencial de ponta a ponta:
Uma grande diferença entre a RPA e a hiperautomação tem a ver com quais tipos de tarefas e processos podem ser automatizados.
A RPA foi projetada para automatizar tarefas simples e repetitivas. Ela é ideal para tarefas que seguem um padrão fixo e podem ser facilmente replicadas por uma máquina, sem a necessidade de lógica avançada ou tomada de decisões.
Em contraste, a hiperautomação é um conceito mais amplo que aproveita a automação inteligente para simplificar processos de negócios de ponta a ponta. Ela combina várias ferramentas e tecnologias para criar soluções mais complexas e integradas.
Há diferentes níveis de inteligência inerentes à automação inteligente, e algumas abordagens precisam de mais direcionamento e de uma orientação mais clara.
RPA
A RPA depende de programação baseada em regras, o que significa que ela é mais eficaz para tarefas que seguem um conjunto de instruções específicas. A tecnologia é menos adaptável a mudanças na estrutura de tarefas ou nos dados subjacentes.
Hiperautomação
A hiperautomação, por outro lado, emprega uma combinação de tecnologias de ponta, como inteligência artificial, aprendizado de máquina, gestão de processos de negócios, orquestração de fluxo de trabalho e outras ferramentas de automação. Essa combinação permite que ela seja altamente flexível e adaptável a várias necessidades de negócio e mudanças no ambiente.
O Santo Graal da automação é a capacidade de automatizar processos completos e complexos do início ao fim. Dito isso, nesses processos maiores, ainda é necessário que as tarefas individuais sejam concluídas corretamente. A RPA e a hiperautomação permitem abordagens diferentes.
RPA
Um bot de RPA geralmente se limita à automação de uma tarefa individual em uma única aplicação ou sistema. Ele tem uma especificidade avançada, mas pode ter dificuldades ao tentar integrar vários sistemas ou lidar com operações mais complexas.
Hiperautomação
A hiperautomação transcende essas limitações, viabilizando a automação em vários sistemas, aplicações e fontes de dados. Sua abordagem abrangente garante que processos de negócios inteiros, não só tarefas isoladas, sejam otimizados e alinhados aos objetivos globais do negócio.
O aumento da hiperautomação é uma resposta direta a problemas que assolam organizações de negócios:
A implementação de novas políticas e medidas de segurança física e patrimonial após a pandemia global da COVID-19 fez com que os custos operacionais disparassem em empresas de todo o mundo. A hiperautomação ajuda a eliminar o excesso de despesas operacionais, para que as organizações possam continuar operando dentro dos orçamentos estabelecidos.
Muitas vezes, as empresas que dependem muito de processos manuais são lentas e propensas a erros, o que leva a ineficiências e insatisfação do cliente. A hiperautomação reduz a dependência do trabalho manual ao automatizar tarefas repetitivas, ao mesmo tempo que aumenta a velocidade, a precisão e a consistência na entrega.
Com a demanda contínua por soluções de tecnologia novas e aprimoradas, pode haver uma escassez de desenvolvedores qualificados em uma organização. A hiperautomação pode preencher essa lacuna, permitindo que profissionais que não são desenvolvedores criem e gerenciem processos automatizados, aliviando assim a pressão sobre a equipe de desenvolvimento.
Muitas vezes, uma parte substancial do tempo dos funcionários é gasta com tarefas rotineiras, repetitivas, mas ainda assim essenciais. A hiperautomação tira essas responsabilidades dos ombros dos funcionários e dá a eles a liberdade de se concentrar em trabalhos mais desafiadores, bem como de treinar e desenvolver seus talentos dentro da empresa.
Com tantas opções de pontos de contato, a jornada do cliente está se tornando menos linear e cada vez mais fragmentada. A hiperautomação dá às empresas o poder de acompanhar seus compradores por meio de inúmeros canais disponíveis e continuar guiando-os em todas as etapas do caminho.
Informações fragmentadas e departamentos isolados podem levar a falhas de comunicação e reduzir a eficiência. A hiperautomação ajuda a unificar sistemas distintos e promove a colaboração entre departamentos, melhorando o fluxo de informações e a coesão operacional.
Circunstâncias recentes provaram que as empresas devem ser capazes de responder rapidamente a acontecimentos emergentes se quiserem sobreviver. A hiperautomação capacita as organizações a dimensionar rapidamente de acordo com novas demandas e requisitos, facilitando a adaptação a mercados dinâmicos.
Os ambientes de negócios mudam rapidamente. As organizações devem ser ágeis o suficiente para se adaptar às novas tendências de mercado e às necessidades dos clientes à medida que elas surgem. A hiperautomação oferece flexibilidade para modificar e adaptar processos rapidamente, permitindo que as empresas permaneçam à frente da concorrência e respondam de forma eficaz às dinâmicas condições de mercado.
A hiperautomação é capaz de simplificar os principais processos em organizações inteiras, permitindo que as empresas operem com eficiência operacional máxima. Isso significa que as empresas que adotam a hiperautomação podem esperar melhorias em todos os sentidos. Esses benefícios tendem a se enquadrar em uma das seguintes categorias:
Ao implementar a hiperautomação, as empresas podem fornecer interações mais personalizadas e integradas em vários pontos de contato na jornada do cliente. Respostas automatizadas, análise preditiva e outras ferramentas inteligentes aumentam a satisfação e a fidelidade do cliente.
A hiperautomação aumenta a receita e, ao mesmo tempo, elimina muitas tarefas repetitivas e demoradas da mesa dos funcionários. O resultado é uma experiência aprimorada para todos os envolvidos.
A hiperautomação permite que as organizações facilmente dimensionem suas operações para atender às demandas em constante mudança. Ao aplicar a automação em várias funções e departamentos, as empresas podem se adaptar rapidamente às flutuações do mercado, expandir seu alcance e crescer sem aumentos proporcionais nos custos.
A hiperautomação e a análise de dados caminham lado a lado e possibilitam que as organizações monitorem e analisem mais de perto as tarefas que automatizam. Isso promove informações e previsões mais precisas e inteligentes, reduzindo grande parte do risco dos negócios modernos.
Ao automatizar tarefas simples e complexas, a hiperautomação pode trazer uma economia substancial de custos. A redução de erros manuais, o aumento da velocidade e a capacidade de operar 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem intervenção humana excessiva, podem se converter em vantagens financeiras substanciais para a organização.
A vantagem mais óbvia, que é a melhoria da eficiência operacional, afeta a receita das empresas de duas maneiras: em primeiro lugar, ela reduz os custos operacionais, ajudando as organizações a cortar despesas desnecessárias. Em segundo lugar, ela dá aos funcionários o poder de realizar mais: a automatização de operações complexas permite que os funcionários sejam mais eficientes e gera maior retorno.
Embora iniciativas específicas de hiperautomação possam assumir diferentes formas, todas elas tendem a incluir determinados recursos:
A hiperautomação foi projetada para reduzir a complexidade e garantir facilidade de uso para todos os funcionários da empresa. Dessa forma, ela é baseada em ferramentas fáceis de usar, de modo que profissionais sem conhecimentos de ciência da computação ainda possam aproveitar a automação orientada pelos negócios.
Ao contar com conhecimento de várias equipes e departamentos, a hiperautomação exige maior coordenação entre a TI e outras unidades de negócios.
A hiperautomação é a combinação de diferentes tecnologias digitais que abrangem e integram todos os sistemas de negócios. Essa fusão permite que as organizações deixem de lado os benefícios limitados de tecnologias individuais e ganhem acesso a dados e informações abrangentes.
Devido à sua acessibilidade e à possibilidade de integração em todos os sistemas existentes, a hiperautomação é amplamente adotada nas empresas.
As plataformas de hiperautomação oferecem flexibilidade e personalização para atender às necessidades e aos requisitos exclusivos de organizações individuais. Soluções personalizadas podem ser criadas para se alinharem perfeitamente aos objetivos específicos do negócio e ao ambiente operacional.
Apesar de suas habilidades complexas, a hiperautomação deve ser projetada com foco em interfaces e processos amigáveis. Essa simplicidade permite adoção e utilização mais amplas, até mesmo por equipes não técnicas.
Implementadas corretamente, as soluções de hiperautomação fornecem maior percepção dos dados, implantação ideal de recursos e redução de despesas, visando maior retorno do investimento. Tais soluções também devem incluir recursos para o acompanhamento e a geração de relatórios sobre ROI.
A caixa de ferramentas de hiperautomação inclui muitas tecnologias avançadas que se coordenam entre si não apenas para automatizar processos importantes, mas também para ajudar as empresas a selecionar tarefas para automação e melhorar a forma de execução dessas tarefas. Em vez de isolar tarefas importantes, as organizações podem aplicar soluções de automação a todos os aspectos dos negócios e gerenciar todo o conjunto de pessoas, processos e ferramentas à medida que interagem em toda a empresa, tudo com base em um único modelo de dados.
As tecnologias essenciais para a hiperautomação incluem:
Essas ferramentas oferecem soluções de automação personalizadas e prontas para atender a várias necessidades de negócio. Essa abordagem dupla permite que as organizações projetem e adaptem automações de acordo com seus requisitos exclusivos ou simplesmente conectem e acionem imediatamente suas soluções.
As ferramentas de descoberta de automação dão às empresas uma ideia clara de como são os processos e os mecanismos de execução de tarefas existentes, como está o desempenho deles e onde está o maior potencial para automação baseada em valor. Com apresentação visual desses dados, essas ferramentas ajudam os tomadores de decisão a localizar oportunidades de automação intocadas e ocultas nos sistemas atuais.
Como o próprio nome sugere, a hiperautomação incorpora várias ferramentas de automação, como automação de fluxo de trabalho, apps low code, integração, RPA e processamento de documentos. Essas ferramentas permitem que as empresas lidem com trabalhos manuais ou ineficientes utilizando tecnologias adequadas para o propósito, capazes de resolver os problemas em questão e, ao mesmo tempo, de se adaptar à habilidade técnica do usuário.
A hiperautomação aproveita a inteligência artificial (IA) projetada especificamente para automações, possibilitando uma variedade de recursos, incluindo modelos inteligentes para tomada de decisões, agentes virtuais, digitalização de dados de documentos, processamento de linguagem natural e desenvolvimento de aplicativos assistidos. Além disso, o ML (machine learning, aprendizado de máquina) emprega algoritmos computacionais para que os sistemas melhorem automaticamente ao longo do tempo, em termos de precisão e funcionalidade. O ML ajuda a garantir que a hiperautomação não só permaneça eficaz, mas também que seja mais eficaz com o uso contínuo.
Até mesmo a automação mais avançada deve ser mensurada e avaliada. As ferramentas de otimização permitem que as empresas monitorem o desempenho de suas soluções de hiperautomação e as comparem a KPIs pré-estabelecidos, no intuito de identificar ineficiências de processo, problemas de desempenho e oportunidades intocadas. Essas ferramentas incluem análise de desempenho, otimização de processos e gestão de melhoria contínua.
Ferramentas sofisticadas de análise e inteligência fornecem informações sobre o ROI das iniciativas de hiperautomação (bem como do cenário geral de automação), de modo que as empresas tomem decisões bem fundamentadas e alinhem continuamente os esforços de automação às metas estratégicas.
As plataformas low code permitem um desenvolvimento de apps mais rápido e acessível, para que os usuários criem aplicações por meio de configurações e interfaces gráficas do usuário, em vez de usar a tradicional programação codificada manualmente. Isso promove inovação e agilidade dentro das organizações, o que viabiliza uma variedade maior de funcionários para desenvolver e implantar aplicações.
A caixa de ferramentas de hiperautomação inclui muitas tecnologias avançadas que se coordenam entre si não apenas para automatizar processos importantes, mas também para ajudar as empresas a selecionar tarefas para automação e melhorar a forma de execução dessas tarefas. Em vez de isolar tarefas importantes, as organizações podem aplicar soluções de automação a todos os aspectos dos negócios e gerenciar todo o conjunto de pessoas, processos e ferramentas à medida que interagem em toda a empresa, tudo com base em um único modelo de dados.
As tecnologias essenciais para a hiperautomação incluem:
Essas ferramentas oferecem soluções de automação personalizadas e prontas para atender a várias necessidades de negócio. Essa abordagem dupla permite que as organizações projetem e adaptem automações de acordo com seus requisitos exclusivos ou simplesmente conectem e acionem imediatamente suas soluções.
As ferramentas de descoberta de automação dão às empresas uma ideia clara de como são os processos e os mecanismos de execução de tarefas existentes, como está o desempenho deles e onde está o maior potencial para automação baseada em valor. Com apresentação visual desses dados, essas ferramentas ajudam os tomadores de decisão a localizar oportunidades de automação intocadas e ocultas nos sistemas atuais.
Como o próprio nome sugere, a hiperautomação incorpora várias ferramentas de automação, como automação de fluxo de trabalho, apps low code, integração, RPA e processamento de documentos. Essas ferramentas permitem que as empresas lidem com trabalhos manuais ou ineficientes utilizando tecnologias adequadas para o propósito, capazes de resolver os problemas em questão e, ao mesmo tempo, de se adaptar à habilidade técnica do usuário.
A hiperautomação aproveita a inteligência artificial (IA) projetada especificamente para automações, possibilitando uma variedade de recursos, incluindo modelos inteligentes para tomada de decisões, agentes virtuais, digitalização de dados de documentos, processamento de linguagem natural e desenvolvimento de aplicativos assistidos. Além disso, o ML (machine learning, aprendizado de máquina) emprega algoritmos computacionais para que os sistemas melhorem automaticamente ao longo do tempo, em termos de precisão e funcionalidade. O ML ajuda a garantir que a hiperautomação não só permaneça eficaz, mas também que seja mais eficaz com o uso contínuo.
Até mesmo a automação mais avançada deve ser mensurada e avaliada. As ferramentas de otimização permitem que as empresas monitorem o desempenho de suas soluções de hiperautomação e as comparem a KPIs pré-estabelecidos, no intuito de identificar ineficiências de processo, problemas de desempenho e oportunidades intocadas. Essas ferramentas incluem análise de desempenho, otimização de processos e gestão de melhoria contínua.
Ferramentas sofisticadas de análise e inteligência fornecem informações sobre o ROI das iniciativas de hiperautomação (bem como do cenário geral de automação), de modo que as empresas tomem decisões bem fundamentadas e alinhem continuamente os esforços de automação às metas estratégicas.
As plataformas low code permitem um desenvolvimento de apps mais rápido e acessível, para que os usuários criem aplicações por meio de configurações e interfaces gráficas do usuário, em vez de usar a tradicional programação codificada manualmente. Isso promove inovação e agilidade dentro das organizações, o que viabiliza uma variedade maior de funcionários para desenvolver e implantar aplicações.
Como mencionado anteriormente, a hiperautomação é capaz de operar na maioria dos setores e em muitos casos de uso. Mais especificamente, a hiperautomação tem sido amplamente implementada nas seguintes áreas:
- Gestão da cadeia de suprimentos
Serviços para funcionários
Pagamentos empresariais
- Serviços bancários e financeiros
- Varejo
- Seguro
- Saúde
- Produção
- Setor público
- Ciências da vida
Embora as vantagens da hiperautomação (melhoria das experiências do cliente, business intelligence aprimorada e eficiência operacional ideal) sejam significativas, essa abordagem também traz certos desafios. Aqui, abordamos questões que qualquer empresa deve conhecer ao considerar o uso da hiperautomação:
É comum que os esforços de automação sejam recebidos com temor, e com a hiperautomação não é diferente. Os funcionários podem ter medo de serem substituídos, e as organizações podem sentir que não têm a experiência, os recursos ou os dados de alta qualidade certos e necessários para implementar efetivamente a automação em uma escala tão grande. As empresas podem resolver essas preocupações oferecendo programas de treinamento projetados para preparar todos os envolvidos e compartilhar as práticas recomendadas de implantações de hiperautomação bem-sucedidas. No entanto, preparar realmente uma empresa para as realidades da hiperautomação requer uma gestão de mudanças. A implementação bem-sucedida requer uma abordagem personalizada que pode envolver mudança de tecnologia, adaptação de processos ou contratação de pessoal qualificado.
Com a necessidade de automação crescendo constantemente, o mercado de TI também está demostrando um aumento nos produtos de automação. Como resultado, muitas empresas se veem em um mar de opções, sem indicação clara de quais opções elas devem adotar. Apesar de frustrante, esse problema se resolverá a tempo, à medida que as fusões e aquisições refinam o número de produtos disponíveis, deixando no mercado aqueles mais adequados a tarefas específicas.
Qualquer iniciativa de hiperautomação exigirá adesão da alta gestão. Infelizmente, a falta de adesão da diretoria pode criar uma barricada aparentemente impenetrável. Adotar uma abordagem de cima para baixo e começar já obtendo o apoio da gerência pode ajudar a resolver esse problema logo no início. Os retornos dos programas iniciais de hiperautomação ajudarão a criar percepções positivas em toda a organização.
Devido aos muitos benefícios comprovados da automação, não é difícil supor que a mudança para a hiperautomação trará retornos possivelmente significativos. Para uma empresa, pode ser difícil calcular precisamente quais serão esses retornos, tanto em termos de retornos tangíveis quanto intangíveis. Uma abordagem possível para calcular os retornos da hiperautomação é considerar cada tarefa individualmente. Para fazer esse cálculo, pegue o custo atual de realizar a tarefa em um determinado período e calcule quanto custaria configurar e operar uma solução de automação para lidar com essa tarefa no mesmo período. A comparação dos dois valores deve proporcionar uma imagem mais clara do ROI em potencial.
Gerenciar os sistemas multifacetados envolvidos na hiperautomação pode ser uma tarefa proibitivamente complexa que requer experiência especializada. Falhas no gerenciamento adequado dos diferentes componentes ou na compreensão completa de como eles interagem pode levar a ineficiências, erros e interrupções nas operações de negócios. Garantir a integração perfeita, criar uma documentação clara e oferecer monitoramento e suporte contínuos são ações que podem ajudar a lidar com esses desafios.
Embora a hiperautomação possa levar a ganhos significativos de eficiência, o investimento inicial necessário para aquisição de ferramentas, infraestrutura e experiência pode ser substancial. Esses custos incluem não apenas a compra de tecnologia de automação, mas também as despesas contínuas relacionadas a manutenção, treinamentos, atualizações e dimensionamento. As organizações devem analisar cuidadosamente seu orçamento e criar um plano financeiro claro, ponderando os possíveis retornos em relação às despesas iniciais e contínuas. Estar ciente dos custos ocultos e trabalhar com fornecedores experientes pode reduzir o risco de despesas imprevistas.
A implementação da hiperautomação requer o tratamento de uma quantidade significativa de dados confidenciais, o que levanta preocupações críticas sobre a privacidade e a segurança dos dados. Garantir a conformidade com regulamentos como GDPR e manter a confidencialidade e a integridade de informações pessoais e corporativas é essencial para o êxito de uma iniciativa de hiperautomação. As organizações devem implementar medidas de segurança completas e realizar auditorias e avaliações regulares para garantir que os requisitos de privacidade sejam atendidos. Estar ciente dos custos ocultos e trabalhar com fornecedores experientes pode reduzir o risco de despesas imprevistas.
A hiperautomação não envolve apenas tecnologia; trata-se de alinhar essa tecnologia a uma estratégia mais ampla da empresa. Isso requer um roadmap bem elaborado que considere os objetivos, a cultura e o nível de preparação da organização para a mudança. As decisões sobre o que e como automatizar devem ser baseadas nas prioridades de negócios, não apenas na disponibilidade da própria tecnologia. Trabalhar em estreita colaboração com as partes interessadas de toda a organização garante que as iniciativas de hiperautomação se alinhem e apoiem os objetivos estabelecidos.
Hiperautomação é a adoção da automação em toda a organização, aprimorando todos os processos executados. Essa adoção em grande escala transforma a hiperautomação em um esforço de grande escala, que traz consigo todos os possíveis obstáculos e armadilhas que esse projeto envolve. Veja algumas dicas para ajudar a garantir uma transição bem-sucedida:
Sem uma compreensão clara do motivo pelo qual uma empresa está mudando para a hiperautomação, há pouca motivação para conduzir a transformação digital. Dedicando o tempo necessário para identificar e documentar exatamente o que esperam alcançar, as organizações podem, então, planejar a hiperautomação de forma mais eficaz e garantir que os retornos resultantes estejam de acordo com seus objetivos.
Alcançar a adesão organizacional é essencial para o sucesso das iniciativas de hiperautomação. Essa adesão inclui não apenas o endosso executivo, mas também o apoio e a compreensão de todos os níveis da organização. Envolver as partes interessadas antecipadamente e comunicar claramente os benefícios e as metas da hiperautomação pode promover o alinhamento e o comprometimento de toda a organização.
Existem atualmente muitas soluções de hiperautomação disponíveis, mas isso não significa necessariamente que toda opção seja a resposta certa para todo caso de uso. Antes de se comprometer com algo específico, as empresas devem realizar pesquisas minuciosas. Essas pesquisas devem incluir não apenas verificar ferramentas e produtos individuais, mas também pesquisar o que os concorrentes do setor já estão utilizando.
Para implementar a hiperautomação, é preciso combinar experiência tecnológica e compreensão dos processos de negócios. A garantia das habilidades e dos recursos certos, interna e externamente, assegura que a organização tenha a capacidade de projetar, implementar e gerenciar soluções de hiperautomação com eficiência. Isso pode envolver o treinamento da equipe existente ou a contratação de especialistas com experiência nas tecnologias e metodologias necessárias.
A solução de hiperautomação escolhida por uma empresa deve ser capaz de se dimensionar e evoluir junto com ela. Ao escolher ferramentas, considere a eficácia delas não apenas para atender às necessidades atuais, mas também para atender às necessidades previstas após o crescimento no futuro.
Essencialmente, a hiperautomação não trata de máquinas ou programas, mas de pessoas e de como elas trabalham. Com essa realidade em mente, as empresas precisam colocar as pessoas no centro de suas iniciativas de hiperautomação, concentrando-se em ampliar as atividades humanas e dar aos funcionários o suporte certo para que tenham melhor desempenho e realizem mais, graças ao aprimoramento do trabalho e das experiências.
A hiperautomação está preparada para introduzir uma nova era na capacidade de negócios. Embora essa era possa ser alimentada por tecnologias inteligentes, ela será construída em torno das pessoas. A ServiceNow, líder em soluções de gestão de serviços empresariais, é pioneira nessa transformação e unifica silos de tecnologias e processos em uma única solução de hiperautomação e low code, acelerando a automação em escala. Ao possibilitar que desenvolvedores e profissionais de negócios sem conhecimento de programação criem soluções de automação, sincronizando dados entre vários sistemas e aumentando a produtividade do desenvolvedor com IA generativa e low code, a ServiceNow democratiza a transformação digital e promove a inovação em todo o cenário de negócios.
O compromisso da ServiceNow com a otimização se estende a processos legados e manuais, melhorando-os por meio da digitalização e oferecendo experiências que repercutem igualmente para funcionários e clientes. A aplicação de padrões empresariais garante que a qualidade do app e a segurança dos dados mantenham o mais alto nível, enquanto a visibilidade total do cenário de automação da empresa permite a descoberta de novas oportunidades de automação e o acompanhamento contínuo da integridade operacional. A integração de informações personalizadas e o acompanhamento de KPI/ROI aceleram ainda mais a obtenção de valor e aumentam a maturidade do desenvolvimento de apps.
Com a premiada Now Platform®, a ServiceNow é a parceira ideal para uma hiperautomação bem-sucedida. Use fluxos de trabalho digitais para conectar processos e tecnologias vitais e manter seus funcionários no lugar deles: bem no centro de tudo.
Veja como a abordagem certa para a hiperautomação pode ajudar a impulsionar sua transformação digital. Entre em contato com a ServiceNow hoje mesmo!