Uma interface de programação de aplicações (API) é um conjunto de regras e protocolos que permite que os sistemas de software troquem dados ou compartilhem funcionalidades. A API define como as solicitações são feitas, processadas e entregues, permitindo que as aplicações se comuniquem e integrem recursos com eficiência.
As primeiras máquinas computacionais desenvolvidas no meio do século 20 eram dispositivos estritamente autônomos, ou seja, operavam de forma independente, sem meios de compartilhar dados ou recursos, limitando sua funcionalidade a tarefas isoladas. Mas à medida que os recursos digitais evoluem e os computadores se tornam mais eficientes e disseminados, é evidente a necessidade de comunicação e troca de informações entre os sistemas. Essa demanda deu origem ao conceito de APIs: mecanismos desenvolvidos para fornecer uma forma estruturada de interação dos sistemas de software.
API significa interface de programação de aplicações e descreve conjuntos de regras e protocolos que permitem que aplicações de software integrem dados e coordenem suas funcionalidades. Servindo como uma ponte entre os sistemas, as APIs permitem que diferentes programas trabalhem juntos, aumentando sua eficácia, capacidade e potência de processamento muito além do que cada máquina individual poderia gerenciar sozinha.
API significa interface de programação de aplicações e descreve conjuntos de regras e protocolos que permitem que aplicações de software integrem dados e coordenem suas funcionalidades. Servindo como uma ponte entre os sistemas, as APIs permitem que diferentes programas trabalhem juntos, aumentando sua eficácia, capacidade e potência de processamento muito além do que cada máquina individual poderia gerenciar sozinha.
Em interações de API, a aplicações que faz a solicitação é chamada de “cliente”, enquanto a que fornece a resposta é o “servidor” Por exemplo, quando um usuário abre uma app de navegação para recuperar atualizações de tráfego em tempo real, a app assume a função do cliente, pois está solicitando dados do servidor (neste caso, um sistema de monitoramento de tráfego).
As APIs usam protocolos e arquiteturas específicos para gerenciar essas interações. Quando uma solicitação é feita, ela viaja da app cliente para o endpoint da API, geralmente usando um identificador de recurso uniforme (URI), que especifica o recurso solicitado. O servidor processa a solicitação e envia uma resposta de volta ao cliente, concluindo a transação.
Dependendo de diversos fatores, há quatro maneiras principais de as APIs operarem:
APIs SOAP
Essas APIs usam o SOAP (Simple Object Access Protocol, protocolo de acesso de objeto simples) para trocar dados no formato XML. Embora confiáveis e seguros, são menos flexíveis e mais complexas do que algumas das alternativas mais modernas. As APIs SOAP são frequentemente usadas em sistemas empresariais, como serviços financeiros, onde padrões rigorosos e tratamento de erros são prioridades importantes.
APIs RPC
As APIs RPC (Remote Procedure Call, chamada de procedimento remoto) permitem que o cliente execute uma função no servidor, que processa a solicitação e retorna o resultado. Essas APIs são eficientes para tarefas como iniciar cálculos ou executar operações predefinidas. Por exemplo, um programa de análise do lado do servidor pode usar uma API RPC para calcular e enviar relatórios detalhados de volta para um cliente.
APIs WebSocket
Essas APIs ajudam na comunicação bidirecional em tempo real entre o cliente e o servidor usando objetos JSON. Elas são especialmente eficientes em cenários que exigem atualizações constantes, como aplicações de chat ou acompanhamento ao vivo, em que os servidores podem enviar dados aos clientes sem esperar por uma solicitação.
REST APIs
As REST APIs (Representational State Transfer, transferência de estado representacional) são as mais usadas atualmente, empregando métodos HTTP como GET, POST, PUT e DELETE para gerenciar trocas de dados. As APIs REST são “sem estado”, ou seja, cada solicitação é processada de forma independente, tornando-as escaláveis e ideais para serviços da Web, como marketplaces on-line ou plataformas de compartilhamento de conteúdo.
As APIs usam protocolos e arquiteturas específicos para gerenciar essas interações. Quando uma solicitação é feita, ela viaja da app cliente para o endpoint da API, geralmente usando um identificador de recurso uniforme (URI), que especifica o recurso solicitado. O servidor processa a solicitação e envia uma resposta de volta ao cliente, concluindo a transação.
Dependendo de diversos fatores, há quatro maneiras principais de as APIs operarem:
Essas APIs usam o SOAP (Simple Object Access Protocol, protocolo de acesso de objeto simples) para trocar dados no formato XML. Embora confiáveis e seguros, são menos flexíveis e mais complexas do que algumas das alternativas mais modernas. As APIs SOAP são frequentemente usadas em sistemas empresariais, como serviços financeiros, onde padrões rigorosos e tratamento de erros são prioridades importantes.
As APIs RPC (Remote Procedure Call, chamada de procedimento remoto) permitem que o cliente execute uma função no servidor, que processa a solicitação e retorna o resultado. Essas APIs são eficientes para tarefas como iniciar cálculos ou executar operações predefinidas. Por exemplo, um programa de análise do lado do servidor pode usar uma API RPC para calcular e enviar relatórios detalhados de volta para um cliente.
Essas APIs ajudam na comunicação bidirecional em tempo real entre o cliente e o servidor usando objetos JSON. Elas são especialmente eficientes em cenários que exigem atualizações constantes, como aplicações de chat ou acompanhamento ao vivo, em que os servidores podem enviar dados aos clientes sem esperar por uma solicitação.
As REST APIs (Representational State Transfer, transferência de estado representacional) são as mais usadas atualmente, empregando métodos HTTP como GET, POST, PUT e DELETE para gerenciar trocas de dados. As APIs REST são “sem estado”, ou seja, cada solicitação é processada de forma independente, tornando-as escaláveis e ideais para serviços da Web, como marketplaces on-line ou plataformas de compartilhamento de conteúdo.
ServiceNow debuts as a Strong Performer in the Q1 2023 Forrester Wave for Robotic Process Automation (A ServiceNow estreia como uma empresa de forte desempenho na automação de processos robóticos pela Forrester Wave, 1º trimestre de 2023).
As integrações de API conectam dois ou mais sistemas de software, permitindo a troca automatizada de dados e funcionalidades por meio de suas interfaces de programação de aplicações (APIs). Essas integrações são o que possibilita a automação de tarefas que vão desde a sincronização do armazenamento em nuvem até a ativação de atualizações dinâmicas. Por exemplo, quando um sistema de CRM (Customer Relationship Management, Gestão de relacionamento com clientes) ou de CSM (Customer Service Management, Gestão de atendimento ao cliente) atualiza os dados de vendas em tempo real em várias plataformas, isso é feito por meio de integrações de API.
As integrações de API envolvem dois componentes principais:
- Spokes
Spokes são os endpoints ou sistemas aos quais uma API se conecta, como um serviço em nuvem, banco de dados ou aplicação. - Ações
As ações definem o que a API faz dentro da integração, como recuperar, atualizar ou excluir dados.
Por exemplo, em uma integração de e-commerce, a API pode se conectar a um gateway de pagamento (spoke) para processar uma transação (ação). Alguns fornecedores, como a ServiceNow, simplificam a integração de APIs permitindo a criação de spokes personalizados com o uso de IA generativa (GenAI). Isso possibilita que as empresas criem rapidamente fluxos de trabalho personalizados sem ampla experiência em codificação.
As APIs são categorizadas com base em sua arquitetura e escopo de uso, oferecendo flexibilidade para atender a várias necessidades operacionais. Enquanto as classificações de arquitetura, como REST, SOAP e outras, determinam como as APIs funcionam, as classificações baseadas em escopo se concentram em quem pode acessar a API e como ela é usada. Confira abaixo os principais tipos de APIs, classificados por escopo:
APIs privadas
APIs privadas, também conhecidas como APIs “internas”, são restritas para uso dentro de uma organização. Essas APIs não são expostas a usuários ou desenvolvedores externos e foram projetadas para melhorar os fluxos de trabalho internos, integrar sistemas e aumentar a produtividade. Por exemplo, uma empresa pode usar uma API privada para sincronizar dados entre seu software de gestão de RH e os sistemas de folha de pagamento, promovendo a consistência entre processos internos.
APIs públicas
APIs públicas (ou APIs “abertas”) são acessíveis aos desenvolvedores-cidadãos e ao resto do público em geral. Essas APIs geralmente exigem autorização, mas são projetadas para estender a funcionalidade de uma aplicação a um público mais amplo. Por exemplo, uma API pública pode permitir que aplicações de terceiros se integrem a uma plataforma de mídia social para recursos como publicar conteúdo ou recuperar análises. As APIs públicas geralmente servem como uma ferramenta para que as empresas aumentem a adoção de suas plataformas e promovam a inovação.
APIs de parceiros
As APIs de parceiros são disponibilizadas para desenvolvedores externos específicos, geralmente como parte de uma colaboração entre empresas (B2B). Essas APIs ajudam a facilitar parcerias permitindo acesso seguro a sistemas ou dados. Por exemplo, uma empresa de processamento de pagamentos pode fornecer uma API de parceiros a uma plataforma de comércio eletrônico para ajudar a otimizar os serviços de pagamento. O acesso às APIs de parceiros geralmente envolve um processo de integração, incluindo autenticação e autorização.
APIs compostas
APIs compostas combinam várias APIs para executar operações complexas ou recuperar dados de várias fontes em uma única chamada. Elas são particularmente úteis em arquiteturas de microsserviços, em que uma única ação, como o processamento de um pedido, requer entrada de inventário, envio, cobrança ou outros sistemas.
APIs privadas, também conhecidas como APIs “internas”, são restritas para uso dentro de uma organização. Essas APIs não são expostas a usuários ou desenvolvedores externos e foram projetadas para melhorar os fluxos de trabalho internos, integrar sistemas e aumentar a produtividade. Por exemplo, uma empresa pode usar uma API privada para sincronizar dados entre seu software de gestão de RH e os sistemas de folha de pagamento, promovendo a consistência entre processos internos.
APIs públicas (ou APIs “abertas”) são acessíveis aos desenvolvedores-cidadãos e ao resto do público em geral. Essas APIs geralmente exigem autorização, mas são projetadas para estender a funcionalidade de uma aplicação a um público mais amplo. Por exemplo, uma API pública pode permitir que aplicações de terceiros se integrem a uma plataforma de mídia social para recursos como publicar conteúdo ou recuperar análises. As APIs públicas geralmente servem como uma ferramenta para que as empresas aumentem a adoção de suas plataformas e promovam a inovação.
As APIs de parceiros são disponibilizadas para desenvolvedores externos específicos, geralmente como parte de uma colaboração entre empresas (B2B). Essas APIs ajudam a facilitar parcerias permitindo acesso seguro a sistemas ou dados. Por exemplo, uma empresa de processamento de pagamentos pode fornecer uma API de parceiros a uma plataforma de comércio eletrônico para ajudar a otimizar os serviços de pagamento. O acesso às APIs de parceiros geralmente envolve um processo de integração, incluindo autenticação e autorização.
APIs compostas combinam várias APIs para executar operações complexas ou recuperar dados de várias fontes em uma única chamada. Elas são particularmente úteis em arquiteturas de microsserviços, em que uma única ação, como o processamento de um pedido, requer entrada de inventário, envio, cobrança ou outros sistemas.
Os endpoints de API são pontos de contato específicos dentro de uma API em que as solicitações são enviadas e as respostas são recebidas. Eles representam os URLs ou locais digitais que permitem a comunicação entre um cliente e um servidor, servindo como o gateway para a troca de dados. Os endpoints possibilitam que os usuários acessem recursos ou dados específicos de outro sistema sem ter que construir essas funcionalidades do zero.
No entanto, os endpoints de API são uma das principais considerações em relação ao desempenho e à segurança do sistema. Como os endpoints lidam com a troca de dados, eles são possíveis vulnerabilidades de ataques virtuais. O monitoramento e a proteção de endpoints são necessários para prevenir o acesso não autorizado e o uso indevido. Os endpoints de alto tráfego também podem criar gargalos, reduzindo os tempos de resposta e afetando as experiências dos usuários.
No entanto, os endpoints de API são uma das principais considerações em relação ao desempenho e à segurança do sistema. Como os endpoints lidam com a troca de dados, eles são possíveis vulnerabilidades de ataques virtuais. O monitoramento e a proteção de endpoints são necessários para prevenir o acesso não autorizado e o uso indevido. Os endpoints de alto tráfego também podem criar gargalos, reduzindo os tempos de resposta e afetando as experiências dos usuários.
As APIs são a base do desenvolvimento de aplicações moderno e das operações de negócios, oferecendo uma oportunidade poderosa para melhorar a comunicação e a funcionalidade do sistema. Mais especificamente, as APIs possibilitam as seguintes vantagens:
- Maior colaboração
As APIs integram plataformas e aplicações desconectadas, criando conexões essenciais que permitem que elas trabalhem juntos. Essa conectividade possibilita que as organizações automatizem fluxos de trabalho e eliminem silos de informações. - Inovação acelerada
Abstraindo a complexidade e oferecendo componentes reutilizáveis, as APIs dão suporte aos desenvolvedores na criação de novas aplicações com mais rapidez e eficiência. As empresas podem usar APIs para se conectar com parceiros, expandir para novos mercados ou introduzir serviços inovadores. - Monetização de dados
As organizações podem gerar receita com APIs oferecendo acesso premium a dados ou funcionalidades valiosos. Essa prática, conhecida como economia de API, permite que as empresas gerem receita enquanto promovem comunidades de desenvolvedores. - Segurança do sistema aprimorada
As APIs fornecem camadas de segurança separando as aplicações solicitantes da infraestrutura subjacente, incluindo infraestrutura de TI, infraestrutura de computação em nuvem, infraestrutura de IA e infraestrutura de rede. Recursos como credenciais de autenticação, gateways de API e comunicação criptografada ajudam a proteger os sistemas contra acesso não autorizado e ataques virtuais. A gestão adequada das APIs garante que essas medidas de segurança sejam aplicadas de forma consistente em todos os endpoints. - Segurança e privacidade do usuário
As APIs permitem que as organizações apliquem controles de acesso rígidos, garantindo que somente usuários e aplicações autorizados possam interagir com informações confidenciais. Essa abordagem em camadas reduz o risco de violações de cibersegurança e, ao mesmo tempo, oferece suporte à conformidade com os padrões de privacidade de dados. - Agilidade nos negócios
As APIs fornecem uma interface simples para desenvolvedores e parceiros externos. Essa flexibilidade permite que as organizações se adaptem rapidamente às necessidades de negócio em constante mudança, integrem-se a sistemas de terceiros e ofereçam suporte ao desenvolvimento de aplicações modulares.
A gestão eficaz de APIs é crucial para o acesso aos benefícios listados acima. A gestão de APIs fornece as ferramentas e práticas para projetar, implantar e monitorar APIs para garantir o desempenho ideal e a segurança aprimorada. Ao implementar uma abordagem abrangente à gestão de APIs, as organizações podem maximizar o valor de suas APIs, mantendo altos padrões de conformidade e usabilidade.
A ServiceNow oferece pacotes de produtos competitivos que se adaptam ao crescimento e às necessidades em constante mudança da sua empresa.
As APIs transformaram a maneira como as organizações constroem, integram e dimensionam seus sistemas de tecnologia, permitindo a comunicação e a automação perfeitas entre plataformas, mas a transformação digital moderna exige mais do que integrações individuais. À medida que a IA assume responsabilidades mais complexas, as empresas precisam de acesso em tempo real aos dados certos, governados de ponta a ponta e fornecidos por meio de uma plataforma que entenda o contexto. O Workflow Data Fabric da ServiceNow atende a essa necessidade ao reunir dados estruturados, não estruturados e em streaming de toda a empresa, criando uma base sólida e pronta para IA.
O Workflow Data Fabric é criado na ServiceNow AI Platform, oferecendo um conjunto abrangente de soluções para atender às necessidades de API modernas, da integração e automação à gestão centralizada de APIs. As equipes podem melhorar a visibilidade dos dados e apps, simplificar a forma como gerenciam e monitoram APIs e desbloquear um desempenho mais rápido em escala. Quando combinado com o Boomi API Management e outras soluções integradas, o Workflow Data Fabric oferece às organizações a capacidade de agir com base em dados instantaneamente, impulsionando uma automação mais inteligente e transformando fluxos de trabalho desconectados em resultados empresariais coordenados.
Faça já uma demonstração da ServiceNow e veja como o Workflow Data Fabric pode aprimorar sua abordagem às APIs.
O Workflow Data Fabric é criado na ServiceNow AI Platform, oferecendo um conjunto abrangente de soluções para atender às necessidades de API modernas, da integração e automação à gestão centralizada de APIs. As equipes podem melhorar a visibilidade dos dados e apps, simplificar a forma como gerenciam e monitoram APIs e desbloquear um desempenho mais rápido em escala. Quando combinado com o Boomi API Management e outras soluções integradas, o Workflow Data Fabric oferece às organizações a capacidade de agir com base em dados instantaneamente, impulsionando uma automação mais inteligente e transformando fluxos de trabalho desconectados em resultados empresariais coordenados.
Faça já uma demonstração da ServiceNow e veja como o Workflow Data Fabric pode aprimorar sua abordagem às APIs.
Faça o trabalho fluir: conecte-se rapidamente a qualquer sistema e automatize tarefas rotineiras.